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Ana Cacimba evoca toda a sua ancestralidade em “Ponto de Oxum”

(Foto: Victoria Brito)

A faixa traz uma reza pessoal para a sua mãe de cabeça e chega a todos os apps de música em 29 de agosto

Pre-Save: https://umg.headmedia.com.br/pontodeoxum

Com muita fé e representatividade, Ana Cacimba lança “Ponto de Oxum” em todos os aplicativos de streaming em 29 de agosto. Com produção de Dmax, que recebeu uma indicação ao Grammy e já trabalhou com Rouge, Clau, Vitão e DAY LIMNS, “Ponto de Oxum” é uma homenagem da artista à sua Orixá de cabeça.

A canção é uma cantiga de umbanda tradicional que lhe foi passada como herança de sua avó, de quem herdou também o nome Ana. Para tornar a música ainda mais especial, a artista colocou seu toque pessoal: A presença do asalato, instrumento que é símbolo de sua ancestralidade oriunda do Oeste da África acompanha um verso autoral que celebra a rainha dos rios e das cachoeiras.

“A música é um ponto tradicional para Oxum, minha mãe de cabeça. Eu trouxe uma versão com o asalato, meu instrumento ancestral, e um verso autoral. Essa é minha homenagem e minha reza para a rainha das águas doces, que nunca me desamparou”, pontuou.

Para o audiovisual da canção, que foi gravado em Ilhabela, Ana mostra a sua ligação com Oxum e sua conexão, que poderá ser sentida por quem assistir ao clipe.

“Quero mostrar a minha ligação com a Yabá que rege meu Orí. Eu trouxe para o clipe sua presença através de seus símbolos: a água, o rio, os lírios, as rosas amarelas e seu objeto mais emblemático, o abebé. No clipe e na música estão a minha forma pessoal de reza e de homenagem. As cantigas e pontos que faço com o asalato são minha ligação com meus antepassados, tanto os mais próximos, como minha mãe Maria e minha falecida avó Ana, benzedeira no quilombo de Caititu do Meio, no Vale do Jequitinhonha, quanto com meus antepassados mais antigos, asalateiros da Costa da Mina, no oeste africano. Essa é a minha forma de ligar toda a minha ancestralidade e espiritualidade.”

Em breve, Ana Cacimba foca em novos lançamentos, sempre trazendo o ‘tempero’ da espiritualidade afro-religiosa para a sua arte e, neste momento, reforçando ainda mais sua conexão com Oxum e trazendo a sonoridade do asalato, uma novidade, pois, apesar de ser um instrumento muito antigo, não é comum ouvir seu som em fonogramas.

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