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Fundação Conservatório de SP celebra 120 anos e se reinventa para continuar fomentando e valorizando a música erudita brasileira

Pioneiro no ensino superior de música no Brasil, a Fundação Conservatório Dramático e Musical de São Paulo (Fundação CDMSPmarca seu 120º aniversário com uma nova fase institucional: renovando suas atividades para ampliação do acesso à música erudita, perpetuando a memória da instituição e fomentando novos públicos para formação de platéia.

No dia 5 de novembro de 2024, quando se celebra o Dia Nacional da Cultura, a Fundação CDMSP realiza um evento exclusivo para convidados para apresentação das novas diretrizes de atuação da Instituição que compreendem a promoção e realização de projetos não só em São Paulo, mas em todas as regiões brasileiras. 

O objetivo é perpetuar a reconhecida e conceituada vocação educacional do centenário Conservatório a partir de uma programação que valorize  atividades musicais e artísticas para a formação de novos públicos, a criação de redes de relacionamento com os artistas e a ampliação e democratização do acesso para todas as classes sociais e etárias às artes dramáticas, eruditas e clássicas. 

“O Conservatório sempre foi mais do que um espaço físico; é uma ideia viva que inspira e cria. Nossa missão é perpetuar essa vocação e ampliar nosso alcance, atraindo novos públicos e democratizando o acesso à música erudita,” ressaltam Helio Levisky e  José Álvaro Fioravanti.

Guardiã de um legado 

Inaugurado em 1904, o Conservatório teve uma história importante no cenário cultural Brasileiro com docentes como Mário de Andrade, Venceslau de Queiroz, Francisco Mignone, Gomes Cardim e Camargo Guarnieri, formação de cerca de 2 mil alunos e produção de um acervo histórico composto por  12 mil obras, algumas inéditas até os dias atuais.

Especialmente após o seu centenário, há exato 20 anos, a Fundação CDMSP passou por inúmeros desafios e correu o risco de ser definitivamente esquecido pela história. Sua antiga sede, localizada no coração da cidade de São Paulo, testemunhou uma jornada repleta de desafios e triunfos, experiência comum em empreendimentos culturais.

Mesmo com o seu prédio tendo o início do processo de tombamento em 1992 e  aprovado em definitivo em 2014 por sua significação no panorama cultural da cidade de São Paulo, exatamente quando completava 100 anos, o então prefeito da cidade de São Paulo, determinou a desapropriação do local para a construção do complexo cultural Praça das Artes. Foi um grande baque para todos os envolvidos com o Conservatório. 

Nos três anos que sucederam a determinação da Prefeitura, sem sede, o Conservatório manteve-se lutando para que seu acervo não se perdesse. Foi essa força que garantiu a permanência histórica e agora os documentos estão no prédio gerenciado pelo Teatro Municipal de São Paulo.

Em 2017, Helio Levisky assume a diretoria da Fundação CDMSP e logo depois, se junta à gestão José Álvaro Fioravanti. Ambos passam a buscar incansavelmente a soluções para os assuntos administrativos que estavam pendentes e passam a construir uma  nova  jornada para reiniciar as atividades do Conservatório, reativando-o pós-pandemia, em 2021, desta vez com o foco no fomento de eventos de música erudita no estado de São Paulo e na pesquisa e resgate das informações sobre as atividades e produções realizadas até então.

“Final de 2022, início de 2023 iniciamos o estudo e produção de propostas para projetos e atividades para promoção e difusão de atividades culturais, nos domínios das artes, sob todas as formas de expressão, mas especialmente a dramática e musical com o apoio da ECOOA – Escritório de Projetos Criativos da gestora cultural e especialista em leis de incentivo, Marília de Lima,” contam Levisky e Fioravanti que também convidaram como consultores artísticos da Fundação CDMSP o músico, regente, professor, produtor cultural Maestro Allan Caetano e a professora de piano, dançarina e produtora cultural Marta César

“É comum que as pessoas nos perguntam sobre o prédio do Conservatório. Embora não esteja mais sob nossa responsabilidade, o edifício, por ser tombado, mantém intactas suas características e história”, explicam os diretores que ressaltam de forma enfática: “No entanto, o Conservatório sempre foi mais do que apenas um espaço físico. Ele representa um conjunto de ideias, inspirações e criações que fomentou e continua fomentando. Por isso a importância da Fundação, pois a partir dela podemos preservar nossa vocação para a formação e capacitação musical, além de ampliar o alcance das produções, atraindo novos públicos e promovendo o interesse pela música erudita para além dos grandes centros urbanos,” concluem os diretores da Fundação Conservatório Dramático e Musical de São Paulo (Fundação CDMSP), Helio Levisky e José Álvaro Fioravanti.

Projetos para 2025  

Uma prévia, que reflete a nova fase da Fundação Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, é o programa Jornada Erudita que em 2024 circulou por cidades como Mogi das Cruzes, Barra Bonita e São Paulo,  sob patrocínio da Raízen, Construtora Ribeiro Caram e Alphapisos. “O programa incluiu uma diversidade de ações como apresentações musicais, eventos de arte-educação com  temáticas como da música para cinema e masterclass para formação de músicos,” explicam os diretores. 

para 2025, a diretoria destaca alguns projetos já plenamente delineados para eventuais patrocínios, destacados a seguir:

Nova imagem  

A nova fase do Conservatório também começa com a estruturação da gestão e o rebranding da marca, conduzidos pela ECOOA – Escritório de Projetos Criativos, especializado em gestão de projetos cultural, social ou criativo. A marca surge mais moderna e minimalista, acompanhando seu principal objetivo de uma maior aproximação e assimilação junto aos diferentes públicos. Mantendo o protagonismo da Lira, instrumento musical muito antigo associado ao mundo imaginário e mitológico da Grécia Antiga e aos poetas, filósofos e educadores, a nova marca une o moderno ao clássico para aproximar as novas gerações da história e cultura musical brasileira. 

Sobre a Fundação CDMSP 

Primeira instituição de ensino superior de música erudita e arte dramática no Estado de São Paulo,  o Conservatório Dramático e Musical de São Paulo foi fundado em 1904, tendo em seu quadro docente Mário de Andrade, Venceslau de Queiroz, Francisco Mignone e Gomes Cardim.  Ao longo dos anos, somou um acervo de 12.000 obras e mais de 2.000 alunos.  Atualmente, a centenária Fundação dedica-se a estabelecer parcerias estratégicas com artistas de todo o Brasil para fomentar as artes do país, sempre com projetos de excelência por meio dos incentivos fiscais da Lei Rouanet e ProAC.

Ficha técnica da  Fundação CDMSP

Direção: Helio Levisky e José Álvaro Fioravanti.

Gestão de Projetos: Marília de Lima

Consultoria Artística: Maestro Allan Caetano e Marta César

Mais informações: 

Conheça a história do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo:

https://Conservatório.org.br/sobre-nos/

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